O Peso Emocional no Ensino do Século XXI – Mariana Arantes Mar/24

Você já refletiu sobre o verdadeiro papel do educador no cenário transformado pós pandemia? A crise global não apenas reconfigurou os métodos de ensino, mas também destacou a importância fundamental do bem-estar emocional na educação e escancarou uma série de problemas na formação dos docentes. Tradicionalmente, pouco era questionado se a função do professor ultrapassava ou exigia mais do que transmitir conhecimento. No entanto, desde a pior parte da pandemia, existe a necessidade de rever, repensar e reestruturar o papel dos professores hoje. 

O auge da crise pandêmica passou, mas ainda agora os educadores lidam com a necessária urgência de entender, sentir e gerenciar as emoções — as próprias e as dos estudantes.

A cada início de ano letivo, eu tenho muita oportunidade de encontrar professores Brasil afora nas palestras e jornadas pedagógicas. E quase sempre retorno refletindo sobre como tornou-se impossível ignorar o fenômeno do burnout entre os educadores, uma realidade angustiante que tem afetado profundamente equipes municipais e estaduais de educação e as redes particulares de ensino. O esgotamento profissional, marcado pela exaustão emocional e pela perda de sentido na profissão, é um grito de alerta que não podemos ignorar. Precisamos cuidar dos educadores hoje!

Na busca por soluções, é crucial que os profissionais da educação invistam no autocuidado e na renovação emocional. A alfabetização emocional, o primeiro objetivo do processo de Educação Emocional Integral, que envolve o reconhecimento, a compreensão e a gestão eficaz das emoções, torna-se uma ferramenta vital. Como Rubem Alves sugere, é momento de “raspar as tintas” impostas e redescobrir os próprios sentidos, permitindo uma abordagem mais autêntica e sensível à Educação.

Como você, educador, tem se saído em meio às emoções em sala de aula? Quais estratégias têm sido eficazes para manter um equilíbrio emocional e criar um ambiente de aprendizado saudável?

Compartilhe aqui com a gente suas histórias e estratégias, contribuindo para uma comunidade educacional mais unida e emocionalmente resiliente.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Portal Educação Emocional. O colunista convidado tem liberdade de expressão.

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